Um dos vetos da presidente Dilma
Rousseff, votados pelo Congresso Nacional nesta quarta-feira (19), que foram
derrubados é o que trata do voto impresso. Com isso, a partir das próximas
eleições presidenciais, em 2018, a urna eletrônica também vai ter o voto
impresso.
Quando esse assunto do voto
impresso começou a tomar fôlego no Congresso, o Tribunal Superior Eleitoral fez
uns testes, umas simulações. O impacto da nova regra será de cerca de R$ 1,8
bilhão nas próximas eleições. A medida levará à necessidade de impressão de
cerca de 220 milhões de comprovantes, levando-se em conta o comparecimento nas
eleições de 2014 e os dois turnos de votação.
Do lado da urna eletrônica, vai
ter uma maquininha, onde o voto aparece, o eleitor vê pelo visor por um vidro,
confirma o voto e o papel vai para um lugar seguro, lacrado e não fica com o
eleitor. Na Câmara, o veto foi derrubado por ampla maioria. Foram 368 votos
favoráveis à derrubada do veto e 50 contrários, com apenas uma abstenção. Já no
Senado, o placar foi de 56 votos pela derrubada e apenas cinco contrários.
O texto vai à promulgação do
Congresso Nacional, que comunica a Presidência sobre a decisão.
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