Mais um caso de Priapismo (pênis ereto por longo tempo), foi registrado no Hospital de Base de Itabuna. Antonio Guedes, 39 anos, morador do município de Santa Luzia, internado desde a última sexta feira (25), quando foi transferido, na manhã desta segunda-feira (28), para o Hospital Regional de Ilhéus, onde foi atendido por um especialista. Há quatro dias o órgão sexual dele não baixa. Guedes afirma que não tomou nenhum estimulante sexual e que sua única bebida é a cachaça.
Foi o segundo caso registrado em hospitais de Itabuna, procedente da região do cacau. Em 16 de setembro do ano passado, Valter da Silva Andrade, 27 anos, morador de Camamu, ficou com o pênis ereto durante três dias, até que voltou ao normal, com a ajuda de medicamentos. Segundo informações de especialistas, o priapismo é uma condição médica geralmente dolorosa e potencialmente danosa na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido, apesar da ausência de estimulação física e psicológica. A ereção dura em média 4 horas, e pode levar à impotência sexual definitiva.
O priapismo é uma emergência médica e o recomendado é procurar atendimento de emergência prontamente. O nome vem do deus Priapo da mitologia grega, que tinha um pênis exageradamente grande e que permanecia sempre ereto. O priapismo pode estar associado a distúrbios hematológicos, especialmente a anemia falciforme e outras condições como a leucemia, talassemia, doença de Fabry, e distúrbios neurológicos como lesões e traumas à medula espinal. As potenciais complicações incluem isquemia, coagulação do sangue retido no pênis (trombose) e o dano aos vasos sanguíneos do pênis podem resultar em disfunção eréteis ou impotência no futuro. Em casos mais graves, a isquemia pode resultar em gangrena, o que pode fazer com que a remoção do pênis seja necessária.”
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