Duas pessoas se encontram hospitalizadas na UTI do Hospital Cristo Redentor, Fundação José Silveira, em Itapetinga, com suspeitas de estarem portando o vírus do H1N1.
Segundo informações, os pacientes estão isolados em uma parte da UTI, só tendo contatos com os enfermeiros e médicos da unidade utilizando máscaras de proteção e outros itens de segurança.
Outros casos suspeitos de H1N1 tem chamado a atenção na região sudoeste, mas até agora os setores responsáveis tentam minimizar as ocorrências.
A H1N1 tem feito vítimas no estado. Em Vitória da Conquista uma funcionária do Shopping
O que é Gripe H1N1?
A gripe H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, ela se tornou conhecida quando afetou grande parte da população mundial entre 2009 e 2010.
Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma. O problema da gripe H1N1 é que ela pode levar a complicações de saúde muito graves, podendo levar os pacientes até mesmo à morte.
Causas
As primeiras formas do vírus H1N1 foram descobertas em porcos, mas as mutações conseguintes o tornaram uma ameaça também aos seres humanos. Como todo vírus considerado novo, para o qual não costumam existir métodos preventivos, o vírus mutante da gripe H1N1 espalhou-se rapidamente pelo mundo.
A transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um a quatro dias para começar a apresentar os sintomas da doença. Da mesma forma, pode demorar de um a sete dias para ser capaz de transmiti-lo a outras pessoas.
É importante ressaltar que, assim como a gripe comum e outras formas da doença, a gripe H1N1 também é altamente contagiosa.
Fatores de risco
A gripe H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades, mas, no período em que houve a pandemia, notou-se que o vírus infectou mais pessoas entre os cinco e os 24 anos. Foram poucos os casos de gripe H1N1 relatados em pessoas acima dos 65 anos de idade.
Gestantes, doentes crônicos, crianças pequenas, pessoas com obesidade e com outros problemas respiratórios também estão entre os grupos mais vulneráveis para gripe H1N1.
Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo. Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe H1N1.
Sintomas de Gripe H1N1
Febre alta
Tosse
Dor de cabeça
Dores musculares
Falta de ar
Espirros
Dor na garganta
Fraqueza
Coriza
Congestão nasal
Náuseas e vômitos
Diarreia.
As complicações decorrentes da gripe H1N1 são comuns em pessoas jovens, o que é bastante difícil de acontecer em casos de gripe comum.
A insuficiência respiratória é um sintoma frequente da gripe H1N1 que não é devidamente tratada. Em casos graves, ela pode levar o paciente à morte.
Prevenção
A prevenção de gripe H1N1 segue as mesmas diretrizes da prevenção de qualquer tipo de gripe, só que o cuidado deve ser redobrado:
Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada
Lave sempre as mãos com água e sabão e evite levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca
Leve sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas
Mantenha hábitos saudáveis. Alimente-se bem e coma bastante verduras e frutas. Beba bastante água
Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros
Se achar necessário, utilize uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar.
Evite frequentar locais fechados ou com muitas pessoas.
Verifique com um médico se há necessidade de tomar a vacina que já está disponível contra a gripe H1N1.
Vacinação
A vacinação normalmente TEM QUE SER oferecida na rede pública para pessoas dentro dos grupos
de risco, ou seja:
Crianças entre 6 meses e 5 anos
Idosos acima de 60 anos
Gestantes
Portadores de doenças crônicas, como bronquite e asma.
Quem não se encaixa nesses grupos, mas quer se prevenir, deve buscar a vacina em clínicas particulares.
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