A pesquisa, muito consistente, analisou um período de oito anos na vida de 70 mil mulheres – e a cada dois anos, colhia dados das voluntárias, como pressão arterial e o nível de atividade física. As participantes foram divididas de acordo com a sua propensão para o otimismo. As 25% mais otimistas entre elas tinham 16% menos chance de desenvolver um câncer, 38% risco menor de morrer de males do coração, 39% chance menor de ter doenças respiratórias e 52% risco menor de morrer de uma
infecção. Comparado com o grupo mais ranzinza, as otimistas tinham chance 30% menor de morrer no período de 8 anos estudado.
“A maior parte dos esforços de saúde pública tenta reduzir os fatores de risco para doenças. Mas a nossa descoberta mostra que deveríamos nos esforçar em aumentar o otimismo, que está associado a hábitos mais saudáveis e a maneiras mais ajustadas de lidar com os desafios da vida”, declarou o autor do estudo, Eric Kim.
Os pesquisadores acreditam que, além de incentivar hábitos saudáveis, o otimismo também tenha alguma influência sobre o sistema imunológico dos pacientes. Eles ressaltam também que pequenas atitudes são suficientes para aumentar a positividade diante da vida. “Coisas simples, como pedir para que as pessoas escrevam as melhores coisas que poderão acontecer em suas vidas, suas carreiras e suas amizades já são capazes de alterar os níveis de otimismo”, disse a co-autora do estudo Kaitlin Hagan.
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